O Brasil registrou um novo recorde na abertura de pequenos negócios nos três primeiros meses de 2024, totalizando mais de 1,4 milhão de novos registros. Os microempreendedores individuais (MEIs) representaram 78% dos novos Cadastros Nacionais da Pessoa Jurídica (CNPJs).
Os dados, divulgados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), revelam um aumento de 35% no número de MEIs em comparação ao mesmo período do ano anterior, além de um crescimento de 28% nas micro e pequenas empresas.
A expansão do empreendedorismo formalizado é impulsionada por medidas governamentais focadas em simplificação, incentivo, inovação e acesso ao crédito para pequenos negócios. Em março, o setor de serviços teve o melhor desempenho, correspondendo a 63,7% do total de pequenos negócios abertos, seguido pelo comércio e pela indústria da transformação.
No panorama regional, o Sudeste, o Sul e o Nordeste lideram as aberturas acumuladas de pequenos negócios, com São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro nas primeiras posições entre os estados.
Atualmente, 47 milhões de pessoas no Brasil estão à frente de algum negócio, formal ou informal. Entre os fatores que contribuem para esse aumento está a elevação na Taxa de Empreendedores Estabelecidos, que teve um salto de 8,7% em 2020 para 13,2% no ano passado.
Com os resultados de 2024, o Brasil avançou da oitava para a sexta posição no ranking de países com a maior Taxa de Empreendedores Estabelecidos, superando países como Reino Unido, Itália e Estados Unidos.