Em um cenário favorável para países emergentes, o dólar apresentou queda e se manteve abaixo de R$ 5,90. O índice da bolsa de valores teve alta de mais de 1% e registrou valorização reduzida na semana.
No fechamento da sexta-feira (11), o dólar comercial foi cotado a R$ 5,871, com queda de R$ 0,027 (-0,46%). A moeda teve uma forte redução logo no início do dia, atingindo R$ 5,82 pela manhã, subindo para R$ 5,91 após a abertura do mercado norte-americano, mas estabilizando-se em torno de R$ 5,87 ao longo da tarde.
Apesar dessa queda, a moeda norte-americana terminou a semana com um aumento de 0,61%. No mês de abril, o dólar acumulou alta de 2,89%, enquanto no ano de 2025 apresenta uma baixa de 5%.
O mercado de ações também apresentou volatilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou em 127.682 pontos, com um aumento de 1,05%. O índice chegou a cair 0,13% pelas 11h25, mas recuperou-se durante a tarde, encerrando a semana com uma alta de 0,34%.
Durante a manhã, o mercado global refletiu as tensões decorrentes da decisão da China de retaliar os Estados Unidos, elevando as tarifas sobre produtos norte-americanos para 125%. Contudo, dois fatores beneficiaram os países emergentes e trouxeram alívio aos investidores na parte da tarde.
O primeiro foi a recuperação dos preços das commodities, com os preços do petróleo subindo cerca de 2%. O segundo fator foram as declarações de dirigentes do Federal Reserve (Fed), que indicaram disposição para intervir em problemas no sistema financeiro. Essa sinalização impulsionou as bolsas norte-americanas no final da tarde, refletindo também nos mercados brasileiros.