Programa de Pleno Pagamento da Dívida dos Estados (Propag) possibilitará que os estados brasileiros invistam até R$ 20 bilhões a mais por ano. A confirmação foi feita nesta segunda-feira (14) pelo secretário do Tesouro Nacional. Os investimentos, segundo ele, não afetarão o resultado primário das contas estaduais. Além disso, os limites de crédito para empréstimos no sistema financeiro serão reduzidos para equilibrar o impacto nos cofres estaduais. A regulamentação desse programa será divulgada amanhã e os estados terão até 31 de dezembro para aderir. O secretário também anunciou que a União deixará de receber entre R$ 20 bilhões a R$ 25 bilhões anuais em juros da dívida, mas isso não comprometerá o resultado primário do governo federal. Essa situação será gerida de forma a evitar que a falta desses recursos afete o cumprimento das metas fiscais. O Propag oferecerá ainda a possibilidade de os estados amortizarem dívidas mediante a oferta de ativos à União, o que poderá modernizar a gestão da dívida pública.