A funcionária boliviana que é apontada pelas autoridades como a responsável por ter autorizado o plano de voo da LaMia pediu refúgio no Brasil. Na manhã da última segunda-feira, Celia Castedo Monasterio se dirigiu à sede do Ministério Público Federal (MPF) em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, afirmando que estaria sendo perseguida na Bolívia.
A boliviana passou o dia todo no local e saiu escoltada por policiais da Polícia Federal (PF) à noite, para dar prosseguimento ao pedido de refúgio na delegacia da PF de Corumbá. Com a formalização, o pedido segue para o Ministério das Relações Exteriores, que deverá avaliar a situação apresentada por Monasterio. O prazo para resposta pode durar até um ano e, enquanto isso, ela poderá ficar legalmente no Brasil. Caso o pedido seja recusado, a funcionária da Aasana terá que voltar para a Bolívia.
Funcionária da Administração de Aeroporto e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea na Bolívia (Aasana), Monasterio teria constatado problemas no plano de voo que levaria a delegação da Chapecoense até Medellín, na Colômbia, no último dia 28.
Investigação
O MPF confirmou que a Aasana encaminhou denúncia contra Monasterio no Ministério Público boliviano. De acordo com o órgão brasileiro, a Secretaria de Cooperação Internacional da Procuradoria Geral da República solicitará aos órgãos competentes as medidas cabíveis com relação ao processo.
Fonte: OTEMPO
A Ação foi realizada nesta sexta-feira (18) nas agências bancárias da cidade e envolveu instrução teórica e prática com cerco, bloqueio e patrulhamento.
Um dos suspeitos era procurado pela Justiça por tráfico de drogas; outro foi preso por desobedecer ordens da PM.