A contratação do atacante Bruno Henrique foi descartada pelo vice-presidente de futebol do Cruzeiro, Itair Machado. O jogador era sonho de consumo da diretoria celeste para 2019, mas não foi possível dar prosseguimento às conversas com o Santos. De acordo com o dirigente da Raposa, o modelo de negócio era interessante esportivamente para o clube, mas inviável na parte financeira.
“Conversamos com o Santos há uns quatro meses. Pedi que o nosso diretor, o Djian (Marcelo, diretor de futebol), fosse em Santos e se reunisse com o presidente, mas os números não fecharam”, disse Itair em entrevista à ESPN Brasil.
Itair revelou que a direção do Peixe pediu R$ 20 milhões mais a metade dos direitos econômicos do atacante Raniel para liberar Bruno Henrique. Mas o Cruzeiro avaliou que não valia a pena, pois considera que o jovem atleta tem potencial para ser vendido por um alto valor, além de agregar tecnicamente à equipe.
“Seria na verdade uma sociedade, o modelo é até legal. Pega 50% do Raniel, que é do Cruzeiro, o restante é de investidores e do Santa Cruz, pega os 100% do Bruno Henrique e os R$ 20 milhões e faz uma sociedade”, declarou.
“A nossa avaliação do Bruno Henrique dentro desse negócio é que esportivamente é bom para o Cruzeiro, mas comercialmente não é. Tanto pela idade do Raniel quanto pela qualidade dele. São duas coisas que foram avaliadas: a parte esportiva e a parte comercial, financeira”, completou Itair.
Como alternativa a Bruno Henrique, o Cruzeiro foi ao mercado e está perto de anunciar a contratação de Marquinhos Gabriel. O jogador estava emprestado ao Al Nasr, dos Emirados Árabes Unidos, e pertencia ao Corinthians. O clube paulista irá liberar o meia-atacante sem custos para a Raposa, que ficará com 60% dos direitos econômicos.
