A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Araxá/MG comunicou na tarde desta quinta-feira (25) que o primeiro caso de varíola dos macacos foi confirmado na cidade. O paciente é um homem de 36 anos. O caso era investigado desde o dia 20 de agosto e havia sido registrado na rede particular.
O paciente contaminado foi orientado pela equipe de saúde e segue em isolamento até o controle total da infecção. O município tem também um caso suspeito que aguarda os resultados dos exames.
A SMS de Araxá ainda divulgou que o indivíduo que apresentar lesões súbitas em mucosas ou erupção na pele, única ou múltipla em qualquer parte do corpo, estando associado ou não a outros sinais e sintomas tais como: febre, dor no corpo, dor muscular e dor nas costas, deve entrar em contato com o Setor de Vigilância Epidemiológica, através do número (34) 99257-1334, onde receberá orientações sobre condutas a serem seguidas mediante o protocolo da Secretaria de Estado de Saúde.
O paciente suspeito ou infectado deverá permanecer em isolamento em quarto/ambiente ventilado mantendo o distanciamento de pelo menos um metro de outras pessoas.
Varíola dos macacos
A varíola dos macacos é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada.
A transmissão pode ocorrer pelas seguintes formas:
• Por contato com o vírus: com um animal, pessoa ou materiais infectados, incluindo através de mordidas e arranhões de animais, manuseio de caça selvagem ou pelo uso de produtos feitos de animais infectados. Ainda não se sabe qual animal mantém o vírus na natureza, embora os roedores africanos sejam suspeitos de desempenhar um papel na transmissão da varíola às pessoas.
• De pessoa para pessoa: pelo contato direto com fluidos corporais como sangue e pus, secreções respiratórias ou feridas de uma pessoa infectada, durante o contato íntimo – inclusive durante o sexo – e ao beijar, abraçar ou tocar partes do corpo com feridas causadas pela doença. Ainda não se sabe se a varíola do macaco pode se espalhar através do sêmen ou fluidos vaginais.
• Por materiais contaminados que tocaram fluidos corporais ou feridas, como roupas ou lençóis.
• Da mãe para o feto através da placenta.
• Da mãe para o bebê durante ou após o parto, pelo contato pele a pele.
• Úlceras, lesões ou feridas na boca também podem ser infecciosas, o que significa que o vírus pode se espalhar pela saliva.
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