Uma professora de 37 anos, da Escola Estadual Vasco Santos, está afastada depois de ter sido agredida pela mãe de uma aluna em Araxá, no Alto Paranaíba.
De acordo com a Superintendência Regional de Ensino (SRE), o fato aconteceu no dia 22 desde mês e o Boletim de Ocorrência foi feito pela diretora da instituição. Consta no boletim da Polícia Militar (PM) que a professora foi agredida fisicamente dentro da escola quando transitava por um dos corredores.
Ainda segundo a ocorrência, a agressora estava na escola para resolver problemas referentes à filha, que estuda no local. Ela alegou que agrediu porque a filha estava sendo perseguida dentro da escola. O vídeo que mostra o ato foi postado no Facebook e várias pessoas comentaram o caso.
Em nota, a Superintendência Regional de Ensino de Uberaba (SRE), responsável pelas escolas estaduais do município de Araxá, informou que está ciente da situação ocorrida e que está dando todo o apoio à escola e para a professora vítima da agressão.
Ainda segundo a nota, a professora passa bem, mas atualmente encontra-se em afastamento médico. Além disso, informações sobre a situação da aluna já foram encaminhadas para o Conselho Tutelar e para a Promotoria.
Ainda conforme consta na nota enviada pela SER, a vice-diretora da unidade se reuniu com os pais de uma aluna da escola que apresenta faltas frequentes às aulas. Durante a reunião, a professora entrou na sala para falar rapidamente com a vice-diretora sobre outro assunto e, enquanto saía, foi agredida por essa mãe que estava em reunião.
Repercussão
Após a postagem no Facebook, várias pessoas comentaram a agressão. A maioria dos comentários mostra a indignação dos internautas e apoio a professora. Entre os comentários têm pessoas dizendo que o fato foi uma “fata de respeito”, “crime” e “abuso”.
O caso foi encaminhado ao Conselho Tutelar e, de acordo com o órgão, medidas serão tomadas para resolver a situração. “O próximo passo do conselho é notificar a mãe e a adolescente, tomar conhecimento de toda a situação dessa família e ajudar da maneira que for necessária”, concluiu a conselheira tutelar, Doriane Alves Ribeiro.
Fonte: G1