A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta sexta-feira (25) uma maioria de votos para condenar mulher acusada de participar de atos golpistas em janeiro de 2023 e de pichar a frase "Perdeu, mané" na estátua A Justiça, localizada em frente ao edifício-sede da Corte.
O julgamento foi interrompido no mês anterior por um pedido de vista de um dos ministros, que devolveu o processo para deliberação.
Até o momento, o placar é de 4 votos a 0 pela condenação. O voto da ministra responsável ainda está pendente.
A pena para a ré ainda está em aberto. Na sessão anterior, dois ministros se manifestaram a favor de uma condenação a 14 anos de prisão, enquanto outro sugeriu 11 anos pelos crimes cometidos. Um dos ministros votou por uma pena de 1 ano e 6 meses apenas pelo crime de deterioração do patrimônio tombado, absolvendo a ré dos crimes contra a democracia.
As evidências apresentadas incluem o testemunho sobre a presença da ré em Brasília durante o ocorrido e a confissão de autoria da pichação.
A votação continua até o dia 6 de maio.
Prisão domiciliar
No mês passado, a ré recebeu autorização para cumprir prisão domiciliar após ter estado detida desde março de 2023. Segundo a decisão, ela deverá usar uma tornozeleira eletrônica, não poderá acessar redes sociais e deverá evitar contato com outros investigados, sob pena de regressar ao sistema prisional.